terça-feira, 31 de outubro de 2017

RESENHA: A Mansão Hollow (um caso de Hercule Poirot), de Agatha Christie (SEM SPOILER)

Oi, gente!
Hoje temos resenha de um livro da Agatha Christie.




Título original em inglês: The Hollow

Autora: Agatha Christie
Páginas: 256
Editora: Nova Fronteira


Sinopse

Um inofensivo convite para almoçar na Mansão Hollow logo se transforma em mais um caso a ser desvendado por Hercule Poirot. A cena do crime parece um tanto artificial: o corpo de um homem agonizando na beira da piscina, sua mulher logo ao lado segurando um revólver, e ainda três testemunhas. Seria na verdade uma encenação, uma brincadeira de mau gosto para provocar o detetive? Infelizmente, para a vítima, não.
Indo contra todas as evidências. Poirot não demora a descobrir que a arma que aquela mulher tinha nas mãos não era a mesma que matou seu marido. O que aconteceu, então?




Resenha

O livro é narrado sob o ponto de vista de várias personagens, e encontramos neles os seus pensamentos e anseios.
A estória gira em torno dessa mansão Hollow, um jantar normal, sem grandes expectativas, mas antes mesmo de tal evento ocorrer, uma tragédia acontece: um dos convidados é morto e a única pessoa que poderia ser a culpada é a mulher da vítima, ela segurava uma arma de fogo no local do crime, perto do corpo agonizante do marido. Ao chegar para a ocasião do convite,  Poirot tem a impressão de que todos parecem figurantes, como objetos inanimados, e o único que realmente parece estar vivo é a própria vítima, que antes de partir acaba dizendo um único nome "Henrrieta".
Poirot e a Polícia investigam, mas as evidências plantadas e pessoas mentiroras fazem com que a busca pelo culpado comece a se tornar inviável, afinal, o que aconteceu um pouco antes do crime ocorrer?




Bom, esse não foi o melhor da autora para mim, achei as personagens meio sem muita personalidade, a anfitriã da mansão deixava-me irritada algumas vezes e John Christow, nossa vítima, é um médico casado com uma mulher que o venera e o adora, Gerda. Ele tem um bom consultório montado, buscava a cura para uma doença, sua vida parecia ser boa, mas ele se sentia cansado das coisas, relembrando seu passado com sua ex-noiva. E, mesmo sua esposa adorando-o, ele não a trata bem, inclusive possui uma amante, Henrrieta Savernake, artista plástica e parente da anfitriã, ela é a única pessoa com quem ele consegue conversar. A realidade é que ele tinha um super ego, muito inflado, e eu, definitivamente, não gostei dele.



Sobre a Gerda, ela era considerada lenta por pessoas que a cerca, inclusive o próprio marido que não paciência com ela, e seu filho que acha que a mãe deveria se interessar mais por ciências. A única pessoa que tinha mais atenção e calma com ela era a artista plástica.



Teve mais romance que investigação e o casal que se formou achei um tanto desnecessário.



As demais personagens passaram-me meio despercebidas, e até o Poirot estava meio apagado aqui, o crime é desvendado no final, porém não gostei da forma como foi, faltou detalhes, não sei, mas isso é só o que penso.



Minha edição

É em capa dura, folhas amareladas e vem com mais dois livros em uma box.





Minha nota 🌟🌟 🌟

Gostei e a autora, como sempre, me enganou, só não dou mais estrelas pelos motivos que falei na resenha.


Então, até.


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